segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Enfim o Casamento


Haveria de ser assim
Os olhos verdes dela nos olhos puxados dele
Os olhos negros dele nos olhos amorosos dela.
Ainda bem que foi assim
Há vezes em que o amor vence e pronto.
Como quase tudo na vida, não foi fácil.
Os olhos verdes e os negros derramaram lágrimas
As bocas disseram adeus, mas foi mesmo um até logo.
Até que fosse felicidade, companheirismo e cumplicidade de novo.
As saudades se transformaram em votos
E hoje nos mostram o que há um muito já eram
Um ser único, simbiótico.
Que bom que foi assim
Nesses momentos acreditamos em finais felizes
Ou melhor, em começos e em uma vida feliz.
Olhos verdes e negros com um só sobrenome
Quem sabe daqui a pouco
Olhos verdes puxados ou olhos negros amorosos.
Que assim seja, tudo de maravilhoso.
Tudo que a vida pode dar. Tudo amor.

Raissa Campos.

sábado, 8 de setembro de 2012

A saga da impressora




       Nesse mundo moderno em que vivemos temos que nos adaptar ao novo e nem sempre isso é fácil. São muitas tecnologias, a rapidez da informação e com melhorias que fazem a nossa vida mais eficiente, mas também que podem custar alguns fios de cabelo no processo de aceitação.
       Esse é um desabafo sobre a minha impressora. Poucos aparelhos eletrônicos já me deram tanta dor de cabeça quanto as minhas impressoras. É sério, parecem saber, sentem a energia de quando mais precisamos delas. É justamente nesse momento que aprontam. Para elas serve aquele ditado de que você só conhecerá mesmo uma pessoa quando der poder a ela. Dona do poder da impressão de documentos importantes, trabalhos, artigos e etc, elas fazem verdadeiras peripécias! Uma engolida de página, uma puxadinha básica de duas páginas que faz a impressão do final da folha vir na seguinte, pane no drive do computador, desalinhamento, acaba a tinta (se bem que ela avisava faz tempo), enfim, tortura. As impressoras são muito temperamentais mesmo. Hoje eu tive que reinstalar a minha, daí eu me pergunto, por que o número de série não pode estar ao lado do número do modelo? Por que a pessoa tem que ficar virando a impressora, abrindo compartimentos numa verdadeira caça aos números? É, eu perdi mesmo a paciência. Mas ela, depois de muito se divertir comigo, agora já está funcionando, como se nada tivesse acontecido, rindo da minha ignorância. A mim só me resta subjugar-me ao seu poder e engolir as palavras de baixo calão que tenho vontade de proferir, afinal, eu só quero mesmo é a paz de uma boa impressão.